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Hoje é domingo, pé de cachimbo...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eu estou fazendo uma escola mamãe!




"Eu estou fazendo uma escola mamãe... Este livro dá prá vocês dois!" Disse Maria Eloisa aos seus bichos de pelúcia."






LEILA CHIANEZZI

mãe da Maria Eloísa 
e membro do Conselho do CEI, 
 férias de janeiro de 2013




Caros Amigos e Educadores,

Em 2004, juntamente com grande parte da equipe, cheguei a este CEI.  Naquela época, todos nós, procurávamos no CEU Curuçá, um lugar para trabalhar que fosse mesmo um céu! Nesses nove anos que se passaram, muitos outros chegaram e partiram. Vivemos, ao lado das crianças, das famílias, dos amigos, da DRE, da SME, “dores e delícias” neste nosso CEI no CEU!

Conta a lenda, porém, que certo dia, logo no início da nossa chegada por aqui, ao atender uma ligação telefônica, Luiza, nossa Coordenadora Pedagógica na época, ouviu o seguinte: “Alô, eu quero falar com a EMEI”. Ela respondeu: “Você se enganou aqui é o CEI”. E a pessoa se explicou: “Desculpe, eu queria falar com a escola de verdade”; e a Luiza retrucou “Mas aqui também é uma escola de verdade!” Desde esse dia, esse episódio nos inspira  na busca de sentidos para o nosso trabalho.

Por este motivo, nesse ano em que caminhamos para o aniversário de “10 anos de inauguração do CEI”, penso que seja o momento propício para revermos a nossa trajetória, nossos percursos, nossas conquistas e nossos desafios.  É um ano letivo em que a nossa principal fonte de estudos e inspiração deverá ser a nossa própria história, e, num primeiro exercício de memória, penso que seja vital resgatar projetos como: Shantala; Brinquedoteca; Cozinha Experimental; Rádio Pingo de Gente; Cinco “S”s; Fuxico entre outros. É também o momento em que ao retomarmos a nossa própria história, estaremos também reverenciando a biografia da nossa patrona, educadora e amiga, Professora Ana Lúcia de Holanda Gambôa, já que ela dividiu conosco, com compromisso e paixão, esses últimos nove anos de sua vida. Temos também como ferramenta para esse trabalho de pesquisa e reinvenção da nossa história, a experiência que acumulamos nos últimos três anos com os recursos da educomunicação. É hora, pois, de revisitarmos e organizarmos fotos; áudios; vídeos; escritos; portfólios; diários de classe e de bordo; blog; facebook; e-mail, comunicados; atas de reuniões etc., de modo a reconstituir esse nosso percurso de construção coletiva do projeto pedagógico.  

Acredito também que, ao revisitarmos a nossa história no CEU Vila Curuçá, estaremos também promovendo reflexões importantes a respeito da memória, da identidade e da construção do currículo na educação infantil.

 A Maria Eloísa, que freqüentou este CEI do Berçário I até o Mini-Grupo I, hoje, ao partir para a EMEI, leva consigo a marca desta “escola”, que pode ser de “mentirinha” em suas brincadeiras, mas que, justamente por isso, expressa como construímos, ao longo desses anos, com a contribuição de cada um (adultos e crianças)  “uma escola de verdade”!

 E aproveitando para retomar o “Projeto Abraço”, deixo aqui para todas e todos um FORTE ABRAÇO!

Rosmari Pereira de Oliveira
Diretora de “Escola”

2 comentários:

  1. É maravilhoso rever a nossa história e encontrar situações que contribuíram para a história de outras pessoas. Fazer parte de um ambiente e comprometer-se com a qualidade dele traz como recompensa um sentimento muito bom de dever cumprido. Cumprido, mas não acabado, porque tudo que é bom nos incita a criar novos desafios. Parabéns!! E como eu adoro um abraço, mando um cheio de energia boa

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  2. Gostaria de agradecer todos os colaboradores dessa Escola, a qual considero uma Escola conceituada. A qual não troco por nenhuma escola particular. O protagonismo e a autonomia vem sendo nitidamente presente no comportamento da Maria Eloisa. Estamos muito felizes e satisfeitos com o trabalho de vocês. A Maria Eloisa está saindo do CEI, e é perceptível o quanto está preparada para isso. Ela já quer ler os livros e pede o tempo todo para lermos para ela. Acho que isso indica que o trabalho está cumprido. Ela saindo do CEi sinto-me triste, mas também feliz, pois vejo o quanto minha filha desenvolveu. Com muita admiração.

    Leila Chianezzi
    Mãe da Maria Eloisa.
    Mini grupo AB.

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